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terça-feira, 20 de maio de 2014

A Saúde Pública no Brasil

Saúde é um direito de todos e dever do Estado, garantido mediante políticas sociais e acessórias que visem a redução do risco de doenças e de outros agravos e a acesso universal e igualitário às ações e serviços para a sua promoção, prestação e recuperação.” É o que preceitua a Constituição Federal no seu Artigo 196.
É isso que vemos no dia a dia na vida dos  brasileiros? Claro que não.
A saúde pública em nosso país vive uma situação que podemos chamar de caótica. A população brasileira sofre com a falta de atendimento médico adequado e com a crescente privatização do sistema de saúde. É de baixíssima qualidade a saúde pública oferecida. Longas filas para atendimento ambulatorial e hospitalar, desvio de materiais, unidades de assistência médica superlotadas, administradores negligentes em parceria com governantes corruptos, esse é o retrato da saúde pública brasileira. Crianças e idosos morrendo em corredores de hospitais públicos, sem atendimento e medicamentos, são motivos de vergonha nacional.

O que é Saúde ?

Saúde é um completo estado de bem estar físico, mental, social e não apenas a ausência de doença.

O que é Saúde Pública?

    Saúde Pública é a ciência e a arte de prevenir doença, prolongar a vida e promover saúde e eficiência mental, através de esforços organizados da comunidade para o saneamento do meio, o controle das doenças infecto-contagiosas, a educação do indivíduo em princípios de higiene pessoal; a organização dos serviços médicos e de enfermagem para o diagnóstico precoce e preventivo das doenças e o desenvolvimento da maquinária social de modo a assegurar a cada indivíduo da comunidade um padrão de vida adequado à manutenção da saúde.

quinta-feira, 15 de maio de 2014

Classe unida

Farmacêuticos da capital e interior de SP mobilizam-se por aprovação


Terça-feira, dia 13, e quarta-feira, dia 14, cerca de 1,5 mil farmacêuticos da zona leste da capital, Araçatuba (SP), Barretos (SP), Presidente Prudente (SP) e São José do Rio Preto (SP) fizeram uma mobilização para chamar atenção sobre a importância da subemenda aglutinativa ao Projeto de Lei nº 4.385/94, que deve ser votada, dia 14, na Câmara dos Deputados, em Brasília (DF).
Alguns dos benefícios da aprovação da subemenda aglutinativa:
Nas farmácias, o responsável técnico deverá ser necessariamente um farmacêutico, profissional de saúde de nível superior;
Farmácia será definitivamente considerada um estabelecimento de saúde e uma unidade de prestação de serviços de interesse público, articulada com o Sistema Único de Saúde, destinada a prestar assistência farmacêutica e orientação sanitária individual e coletiva;
As farmácias deverão contribuir para a promoção do uso racional de medicamentos.
A manifestação tem o intuito de chamar a atenção para a importância do farmacêutico para a saúde da população. As pessoas que transitarem pela região, serão orientadas e informadas sobre a emenda aglutinativa e seus benefícios.
Para a farmacêutica dra. Alessandra Brognara, que organiza o ato na zona leste, a proposta é enfatizar a importância do farmacêutico para a saúde das pessoas. “Ele é o único profissional habilitado na farmácia a dispensar medicamento e orientar o paciente sobre o uso adequado”, afirma dra. Brognara.
“É um novo momento para o farmacêutico. Ele vai ganhar muito mais espaço na farmácia. É um ganho muito grande do ponto de vista profissional”, afirma a farmacêutica dra. Rosilene Viel, de Presidente Prudente (SP).


Já em Brasília, centenas de farmacêuticos vão acompanhar de perto a votação. Além do CRF-SP, diversas entidades farmacêuticas, entre elas, coordenadores do Fórum Nacional de Luta Pela Valorização Profissional, conselheiros federais, diretores de conselhos regionais de farmácia de outros estados e dirigentes de sindicatos de farmacêuticos.

quarta-feira, 30 de abril de 2014

Secretaria Municipal de Saúde de São Paulo reconhece o farmacêutico como prescritor

A Portaria cita como fonte a Resolução nº 586, do CFF - que regula a prescrição farmacêutica - e considera o farmacêutico como prescritor


A Secretaria Municipal de Saúde de São Paulo publicou, em fevereiro de 2014, a Portaria nº 338/2014, que normatiza a prescrição e a dispensação de medicamentos no âmbito das unidades pertencentes ao SUS sob gestão municipal. A Portaria cita como fonte a Resolução nº 586, do CFF - que regula a prescrição farmacêutica - e considera o farmacêutico como prescritor.

De acordo com o texto publicado no Diário Oficial da Cidade de São Paulo, para a prescrição de medicamentos, são considerados prescritores os seguintes profissionais: médico, cirurgião-dentista, enfermeiro, nutricionista e farmacêutico. O artigo 4º, da Portaria, é claro: “ao farmacêutico é permitido prescrever medicamentos: de acordo com a Lista de Grupos e Indicações Terapêuticas Especificadas (GITE), isentos de prescrição médica, conforme a Resolução do Conselho Federal de Farmácia (CFF) nº 586, de 29 de agosto de 2013; e de acordo com protocolos ou outras normativas técnicas estabelecidas pelo gestor municipal, quando se tratar de medicamentos sob prescrição médica”.



A Resolução nº 586/2013, do CFF, autoriza o farmacêutico a prescrever medicamentos que não exijam prescrição médica, incluindo medicamentos industrializados e preparações magistrais - alopáticos ou dinamizados -, plantas medicinais, drogas vegetais e outras categorias ou relações de medicamentos que venham a ser aprovadas pelo órgão sanitário federal. Isso significa que as farmácias de manipulação, privadas ou públicas, poderão manipular e/ou dispensar, com prescrição farmacêutica, todo o tipo de medicamento que não exija receita médica, incluindo fórmulas industrializadas.

Para o presidente do CFF, Walter Jorge João, a normativa publicada pela Secretaria de Saúde de São Paulo - assim como a nota técnica publicada pelo Centro Estadual de Vigilância Sanitária (CEVS) do Estado do Paraná, em janeiro – são medidas exemplares e demonstram um envolvimento maior dos gestores nas políticas de prevenção e no cuidado com a saúde dos usuários do SUS.

“A ideia é intensificar a responsabilidade do farmacêutico no manejo clínico dos pacientes, intensificando o processo de cuidado e melhorando, a cada dia e a cada atendimento, a saúde da população”.

Por isso o farmacêutico deve ser competente e ampliar seus conhecimentos,visando o bem estar do paciente, e melhorar a saúde publica.

terça-feira, 22 de abril de 2014

O QUE FAZ O FARMACÊUTICO CLÍNICO?


O farmacêutico clínico tem, dentre outras funções, a atribuição de garantir o uso correto dos fármacos, reduzindo o tempo de internação e melhorando a adesão de pacientes hospitalizados ao tratamento farmacológico. Atua também na gestão da farmacoterapia, revisando aspectos da seleção, administração e resultados terapêuticos obtidos. Fornece educação e orientação ao paciente e recomendações ao médico para ajustes no tratamento.
Atualmente observa-se uma ascensão do farmacêutico clínico em ambientes hospitalares e ambulatórios especializados. Dentre as principais atividades desenvolvidas por este profissional, destaca-se a intervenção farmacêutica, procedimento no qual o farmacêutico monitora as prescrições farmacológicas, identifica e resolve os problemas relacionados a medicamentos (PRMs) e, juntamente com uma equipe multiprofissional, define qual a melhor conduta para o paciente hospitalizado. Essa intervenção tem como finalidade promover o uso racional de medicamentos, proporcionando o sucesso terapêutico e minimizando os custos para a instituição hospitalar.

As intervenções farmacêuticas consistem na reavaliação da prescrição médica e sua correlação com os exames clínicos dos pacientes no intuito de orientar esquemas terapêuticos, em especial antimicrobianos, assegurando tratamento farmacológico adequado, efetivo e seguro.
No sistema de saúde, público ou privado, o farmacêutico clínico é capaz identificar, corrigir ou reduzir possíveis riscos associados à terapêutica, especialmente em unidades de terapia intensiva (UTI), devido às características clínicas dos pacientes, à complexidade dos medicamentos utilizados e à grande variação diária das prescrições, que requerem avaliação farmacoterapêutica minuciosa. Com a intervenção do farmacêutico, os riscos ao paciente são reduzidos e as prescrições, otimizadas.

Para exercer as atividades de farmacêutico clínico é necessário ter especialização ou residência em Farmácia Clínica.

quarta-feira, 16 de abril de 2014

Sinais e Sintomas da Dengue

 Sintomas da Dengue
O tempo médio do ciclo é de 5 a 6 dias, e o intervalo entre a picada e a manifestação da doença chama-se período de incubação. É só depois desse período que os sintomas aparecem. Geralmente os sintomas se manifestam a partir do 3° dia depois da picada do mosquitos.

Dengue Clássica
 Febre alta com início súbito.
 Forte dor de cabeça.
 Dor atrás dos olhos, que piora com o movimento dos mesmos. Perda do paladar e apetite.

 Manchas e erupções na pele semelhantes ao sarampo, principalmente no tórax e membros superiores. Náuseas e vômitos. Tonturas. Extremo cansaço. Moleza e dor no corpo.

 Muitas dores nos ossos e articulações.

  Dengue hemorrágica

Os sintomas da dengue hemorrágica são os mesmos da dengue comum. A diferença ocorre quando acaba a febre e começam a surgir os sinais de alerta:
 Dores abdominais fortes e contínuas.
Sintomas Vômitos persistentes. Pele pálida, fria e úmida.

 Sangramento pelo nariz, boca e gengivas. Manchas vermelhas na pele. Sonolência, agitação e confusão mental.

 Sede excessiva e boca seca. Pulso rápido e fraco. Dificuldade respiratória. Perda de consciência.

Na dengue hemorrágica, o quadro clínico se agrava rapidamente, apresentando sinais de insuficiência circulatória e choque, podendo levar a pessoa à morte em até 24 horas. De acordo com estatísticas do Ministério da Saúde, cerca de 5% das pessoas com dengue hemorrágica morrem.
O doente pode apresentar sintomas como febre, dor de cabeça, dores pelo corpo, náuseas ou até mesmo não apresentar qualquer sintoma. O aparecimento de manchas vermelhas na pele, sangramentos (nariz, gengivas), dor abdominal intensa e contínua e vômitos persistentes podem indicar a evolução para dengue hemorrágica. Esse é um quadro grave que necessita de imediata atenção médica, pois pode ser fatal.


É importante procurar orientação médica ao surgirem os primeiros sintomas, pois as manifestações iniciais podem ser confundidas com outras doenças, como febre amarela, malária ou leptospirose e não servem para indicar o grau de gravidade da doença.